Por que procurar um especialista em dor?

Por que procurar um especialista em dor?

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Publicado em 28/abr/20

Contar com a ajuda de um especialista em dor é essencial para a melhora na qualidade de vida de pacientes com dores crônicas e agudas. O problema é que, nem sempre, é fácil encontrar esse especialista. Quem se queixa de dor, pode cruzar com profissionais de saúde sem o preparo ideal para lidar com o tratamento adequado da dor. Isso faz com que, simplesmente, aceitem essa condição ou tomando medicamentos inadequadamente, colocando o seu bem-estar em segundo plano. Mas não precisa ser assim!

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Neste artigo, vamos mostrar como tratamentos adequados podem minimizar as dores crônicas ­— aquelas persistentes —, bem como o que fazer para encontrar um especialista. Se você deseja aliviar sua dor e voltar a se sentir bem, confira!

Qual é o papel do especialista no tratamento da  dor?

Para quem sente, a dor pode ser descrita como um conjunto de sensações e emoções desagradáveis. Simples ou, melhor dizendo, complexo assim.

Acontece que, nem sempre, as dores são agudas, daquelas que passam logo. Às vezes, tratam-se de dores crônicas — as quais fazem com que as pessoas iniciem uma busca exaustiva por tratamentos.

O papel do especialista em dor é administrar o problema. Isso significa, entre outras atribuições, que cabe a ele indicar a melhor estratégia de tratamento para cada quadro.

Quais são as principais causas das dores crônicas?

As dores crônicas têm relação com problemas ósseos, musculares, neurológicos ou, até mesmo, pós-operatórios. Fatores genéticos, psicológicos e, até mesmo, o estresse, também têm peso, podendo amplificá-las. Por isso, os tratamentos têm que ser multidisciplinares.

Entre os possíveis gatilhos que levam ao desenvolvimento das dores crônicas, estão condições e doenças como:

  • lesões musculares;
  • problemas lombares;
  • câncer;
  • diabetes;
  • cefaleia e enxaqueca;
  • herpes-zoster;
  • fibromialgia;
  • osteoartrite, entre outras.

Como é o tratamento com um especialista em dor?

Consultar diferentes médicos e fazer inúmeros exames, sem chegar a uma solução para a dor, só aumenta o sentimento de frustração. Nessa hora, alguns chegam a pensar que ninguém entenderá seu problema ou a se questionar se a dor não seria “coisa da sua cabeça”, meramente.

Já quando um especialista em dor conduz o tratamento, o paciente se sente, enfim, compreendido. Após diagnosticar o problema, identificando características da causa da dor e da vida do paciente, o especialista forma uma equipe multidisciplinar, de modo a combinar terapias complementares aos tratamentos recorrentes.

A partir daí, o médico responsável e os demais especialistas passam a realizar intervenções farmacológicas, anestésicas, físicas, psicoterapêuticas, etc. Tudo para acabar ou, ao menos, aliviar as dores.

Porém, não há um tratamento considerado padrão para a dor crônica. Mesmo por que, ainda que não seja coisa da cabeça do paciente, sabe-se que a dor é, de fato, comandada pelo cérebro.

A única certeza é a de que o processo de melhora é longo e pode durar anos. Nesse período, paralelamente ao trabalho dos especialistas, o paciente é orientado a aprender a lidar com sua dor, para que se torne um agente ativo no tratamento.

Assim, quando a estratégia de tratamento é bem feita, o paciente aprende a lidar com a dor, passando a conviver infinitamente melhor com o problema. Fazer a autogestão da dor é tão importante quanto seguir as recomendações dos especialistas.

Como ter acesso a um médico especialista em dor?

O primeiro especialista que os pacientes com dores, geralmente, procuram é o clínico médico. Quando não consegue diagnosticar a origem das queixas, ele recomenda o encaminhamento para um especialista em dor.

Mas também é possível marcar uma consulta por conta própria, pois nem sempre o paciente tem a felicidade de passar por um clínico sensível e bem informado. Se você estiver à procura de um especialista em dor em Blumenau, SC, por exemplo, pode se consultar com a Dra. Paula Benedetti.

“Atuo em parceria com uma equipe de fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas, buscando promover a qualidade de vida em pessoas que, por diferentes causas, sofrem com dores crônicas”, explica. Nas primeiras consultas, a médica analisa os sintomas e diagnostica as principais necessidades dos pacientes.

Após a anamnese, propõe a melhor via de tratamento. Entre os procedimentos indicados para a dor crônica, destacam-se:

  • reabilitação física;
  • terapia cognitivo-comportamental;
  • intervenções medicamentosas;
  • infiltrações e bloqueios.

Quais são os principais riscos da falta de cuidado com a dor?

Ao se manter contínua e degradante, a dor compromete as atividades funcionais, interferindo no dia a dia. Quando permanece por muito tempo, afeta o lado emocional dos pacientes. A partir daí, é comum existirem sintomas psicológicos associados, como ansiedade, depressão ou pânico.

Além disso, a dor persistente pode prejudicar a vida social. Sabe-se que o incômodo constante faz com que muitos parem de sair de casa, inclusive para trabalhar.

Ao mesmo tempo, se o paciente está em tratamento, mas não segue as recomendações do especialista em dor, o resultado fica aquém do esperado. Por isso, o comprometimento individual é fundamental no combate ao problema. Os benefícios das abordagens multidisciplinares são comprovados, mas para alcançá-los é preciso ser bem orientado e estar disposto a seguir as recomendações!

Caso queira saber mais sobre as estratégias individualizadas para melhorar sua qualidade de vida, conheça os tratamentos para dor oferecidos pela Dra. Paula Benedetti, em Blumenau! 

Material escrito por: Dra. Paula Benedetti

Anestesiologista especialista em Dor. Formada em medicina pela Universidade Federal de Rio Grande (FURG). Realizou sua residência médica em anestesiologia na Fundação Universitária de Cardiologia (IcFUC) e no Centro de treinamento SANE/SBA, em Porto Alegre(RS). Seus estudos focados no tratamento da dor foram realizados com os cursos de pós-graduação em dor crônica, no Hospital Israelita Albert Einstein, e no Curso de Intervenção em Dor na Singular- Centro de controle da dor.

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